Taxa Selic e Inflação em alta: Qual o impacto no Mercado Imobiliário? - Software para Incorporadora e Construtora

O Brasil e o mundo estão em intensas turbulências. A cada momento precisamos saber as origens e impactos das crises e instabilidades que chegam na economia. E, entre os grandes fatos do momento, as altas da taxa Selic e a conhecida Inflação são alguns dos destaques.

São indicadores que movimentam toda a sociedade e com o mercado imobiliário não seria diferente.

O aumento da Selic não é uma surpresa e, para o início de 2022, já era aguardada a taxa de juros acima de dois dígitos ao ano. Com a inflação também não é diferente, a instabilidade já estava presente e seu aumento era esperado devido ao ano de eleições e às políticas econômicas do governo atual, mas ainda foi acrescida com a guerra Ucrânia-Rússia, o que gerou mais instabilidade na cadeia de produção mundial.

Mesmo sendo algo esperado e que as incorporadoras e construtoras estavam se preparando, aumentos destes indicadores causam efeitos que são difíceis de fugir. Os impactos são amplos e vão seguir movimentando o mercado ao decorrer do ano.

Um novo cenário

Este novo momento cria uma situação diferente e com impactos diretos. “Com a inflação em alta, fica evidente que há uma desvalorização do nosso poder de compra, justamente porque é preciso gastar mais para adquirir o mesmo produto” explica João Ludgero, Head de Comercial e Marketing da Hiperdados.

Obviamente, a primeira adaptação ocorrida aconteceu nos bancos que precisaram preencher uma demanda crescente de crédito, que passou a ter o custo encarecido devido à alta da taxa de juros, com novas modalidades de crédito.

“O custo de juros em uma parcela de financiamento aumenta 25% em média quando 0,5% de juros ao ano e agregado no cálculo, ou seja, o meio porcento nos contratos de financiamento mudam muito o valor da prestação” compara Wagner Dias, CEO da Hiperdados.

Na discussão sobre inflação, temos o INCC/FGV (Índice Nacional de Custo de Construção medido pela Fundação Getúlio Vargas). Este indicador da construção vem desacelerando, mas ainda está muito alto, se analisarmos os últimos doze meses, ele registrou 11,63% de variação.

“Vimos o preço do minério de ferro subir mais de 15% somente na primeira semana de março deste ano” exemplifica Ludgero.

Um novo mercado

Como qualquer mudança, a regra sempre é: adapte-se ou morra. A situação coloca o mercado imobiliário em uma posição que necessita alterar seus processos e dinâmicas, necessitando se modernizar através da tecnologia e reformular às buscas por fornecedores e políticas monetárias.

“Algumas das alternativas quando o assunto é o aumento do INCC é a busca por novos fornecedores, assim como a repressão das margens praticadas e do custo de obra. Pensando em outros indicadores é a adoção da política monetária, tais como a redução das cargas tributárias e o incentivo à produção” diz o Head de Comercial e Marketing da Hiperdados.

Mas uma transformação tão grande no mercado pede calma e criatividade, como vê Wagner Dias.

“O INCC vem dando a resposta que o governo quer, mas leva tempo. Com juros altos e inflação acima de 10%, empresas de incorporação deverão ser bastantes criativas para viabilizar empreendimentos, pois do ponto de vista de quem compra um apartamento para morar ficou mais difícil” complementa o CEO da Hiperdados.

mercado imobiliário

Um novo futuro

Não importa o quão bem sejam as adaptações, o mais esperado nas crises é chegar no momento de calmaria. É possível ver o final dessas diversas altas?

“É muito difícil prever até quando elas perdurarão, por outro lado, posso dizer que não é surpreendente que essas altas tenham acontecido. Se tomarmos como base que o mercado é cíclico, entende-se que até o final do ano tenhamos um cenário de estabilidade” analisa Ludgero.

O CEO da Hiperdados visualiza o cenário um pouco mais para frente. “O pior já passou. Depois que a inflação e os juros entrarem em patamares aceitáveis, algo que provavelmente vai acontecer em 2023, empreendimentos imobiliários serão viabilizados com variáveis mais estáveis, pois juros e inflação acima de dois dígitos é algo bastante distante da realidade econômica brasileira” diz Wagner Dias.

O fato é que, mesmo podendo ver uma luz no fim do túnel, a caminhada pode ser longa e extenuante, mas no Brasil nada se destrói com facilidade. Ludgero vê que “o mercado brasileiro é conhecido por sua resiliência e sempre há a busca por novas alternativas que visem minimizar os impactos”.

E a melhor alternativa, segundo Wagner Dias, é a tecnologia.

“Para incorporadoras permanecerem bastante ativas com bons negócios é importante acertarem com agilidade e para isso contratar plataformas de informação que permitem essa dinâmica. É para isso que a Hiperdados existe” explica Dias.

A necessidade de viabilizar e transformar o mercado imobiliário se tornou mais urgente, mas com tecnologia e informação é possível não só sair da crise, mas transformar a forma de lidar com empreendimentos imobiliários para uma nova gestão.

 

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